Catástrofes Naturais

Post on 06-Jun-2015

3.064 views 3 download

Transcript of Catástrofes Naturais

CHEIAS E SECAS

Escola Básica e Integrada de Silvares

Trabalho elaborado por: Cláudia Pinto n.º 5;Professor: Lídia Mendes;Disciplina: Geografia

Cheias, inundações ou enchentes pode ser o resultado de uma grande tempestade de chuva que não foi suficientemente absorvida pelo solo e outras formas de escoamento, dando origem a transbordamentos.

A ciência que estuda os fenómenos das cheias é a hidrologia que é normalmente ensinada nos cursos de Engenharia Hidráulica, Engenharia Sanitária, Engenharia Ambiental e outros.

Cheias

As regiões mais sujeitas aos efeitos das cheias são as planícies que se encontram junto aos médios e grandes rios.

Há vários tipos de inundações:

inundações fluviais;

inundações

marítimas; e,

inundações

artificiais.

As inundações fluviais ocorrem quando há grande precipitação originando transbordamento de rios e lagos.

As inundações marítimas são causadas por grandes ondas que invadem o terreno envolvente.

As inundações artificiais são o resultado de falhas humanas na construção de diques, comportas, etc.

Acções que contribuem para a dificuldade de escoamento das águas:

Destruição da cobertura vegetal;

Aumento da superfície impermeabilizada;

Construção/ocupação nas margens em leito de

cheia;

Regularização das margens e construção de

obras hidráulicas; e,

Descargas não controladas das barragens.

Prevenção de uma cheia:Na maior parte dos casos, é possível prever uma

cheia, através das observações meteorológicas e das descargas das barragens, e assim minimizar as suas consequências, avisando atempadamente as populações através dos meios de comunicação social (jornais, rádio, televisão), ou de comunicados no site do SNPC, e recomendando as medidas de auto-protecção adequadas. Contudo, em casos de inundação repentina, provocada por precipitações intensas e repentinas, associadas a instabilidades atmosféricas de difícil previsão, nem sempre é possível que a população seja alertada com a devida antecipação.

Para diminuir sofrimentos e prejuízos, cada cidadão em zona de risco de cheia deve ter conhecimento das seguintes medidas de autoprotecção e procedimentos de segurança: Se vive numa zona de cheia deve:

Escutar os noticiários da meteorologia entre o Outono e a Primavera;

Tomar conhecimento do historial de cheias passadas; Identificar pontos altos onde se possa refugiar e se

encontrem o mais perto possível de casa ou do emprego;

Elaborar uma pequena lista dos objectos importantes que devem ser levados numa possível evacuação;

Ponderar a hipótese de fazer um seguro da sua casa e do recheio; e,

Arranjar um anteparo de madeira ou metal para a porta da rua.

Durante uma cheia deve: Manter a serenidade e dar apoio às crianças, idosos

e deficientes; Preparar-se para a eventualidade de ter de

abandonar a casa; Não ocupar linhas telefónicas, só em caso de

emergência; Não caminhar descalços nem sair de casa para

visitar locais mais atingidos; Não utilizar o carro porque pode ser arrastado; Não entrar em zonas caudalosas; A água da cheia pode estar contaminada, não deve

ser bebida; e, Agir de forma prática perante os acontecimentos.

Quando houver um aviso de cheia deve: Manter-se atento aos noticiários da meteorologia e

às indicações da protecção civil transmitidas pela rádio e televisão;

Conservar o sangue frio e transmitir a calma à sua volta;

Juntar num saco de plástico os objectos pessoais mais importantes e os seus documentos;

Colocar à mão o seu estojo de emergência; Transferir os alimentos e objectos de valor para

pontos altos da casa; Libertar os animais domésticos e evacuar o gado

para locais seguros; Colocar um anteparo à entrada da casa e retirar

objectos do quintal que possam ser arrastados pelas cheias; e,

Preparar para desligar a água, o gás e a electricidade.

Se for evacuado deve: Manter a calma e respeitar as orientações

transmitidas pela protecção civil; Não deve ser alarmista; Não perder tempo; Levar uma mochila com os pertences

indispensáveis, o estojo de emergência e uma garrafa de água e bolachas; e,

Estar atento a quem o rodeia, pois podem necessitar de ajuda.

Depois da cheia deve: Seguir os conselhos da protecção civil; Regressar a casa só depois de ser transmitida essa

informação; Facilitar o trabalho das equipas de remoção e

limpeza da via pública; Entrar em casa só se esta não apresentar risco de

ruir; Não pisar nem mexer em cabos eléctricos caídos; Manter-se sempre calçado e se possível com luvas

de protecção; Deitar fora a comida e medicamentos que estiveram

em contacto com a água da cheia; Começar a limpeza da casa pela dispensa e zonas

mais altas; e, Beber sempre água fervida ou engarrafada.

Estojo de emergência O estojo de emergência é uma mala, mochila ou saco que deve estar sempre pronto a utilizar em caso de ocorrência de cheia e dele devem fazer parte os seguintes objectos: 1 rádio e pilhas de reserva;

1 lanterna e pilhas de reserva; velas e fósforos ou isqueiro; medicamentos necessários para toda a família; agasalhos, reserva de roupa e objectos; artigos especiais e alimentos para bebés; e, fotocópias de um documento de identificação para cada

membro da família.

As inundações ou cheias repentinas são consideradas os desastres naturais mais frequentes e que causam maiores prejuízos económicos e dificuldades à actividade humana. Cerca de 90% dos danos causados por todos os desastres naturais (excluindo as secas) são causados pelas cheias e escoamentos de água associados.

Inundações ou cheias repentinas

As cheias repentinas podem ocorrer num período de seis horas de precipitação, depois de uma falha numa barragem ou dique, ou depois de uma libertação repentina de água numa retida numa represa de gelo ou de escombros, encontrando a população desprevenida. Pode também acontecer em menos de um minuto e ter capacidade para arrastar secções de pavimento, parte de casas, etc.

Devido à sua imprevisibilidade, nem sempre é possível avisar a chegada destas cheias repentinas e mortais. Portanto, a população que vive numa área propensa à ocorrência de cheias repentinas deve planear a sua protecção. A melhor resposta ao primeiro sinal de cheia é deslocar se rapidamente para locais de maior altitude.

SecasA seca é um fenómeno climático

causado pela insuficiência de precipitação numa determinada região por um período de tempo muito grande. Este fenómeno provoca desequilíbrios hidrológicos importantes.

Causas de uma seca: As secas iniciam-se sem que nenhum fenómeno climático ou hidrológico as anuncie, e só se tornam perceptíveis quando está efectivamente instalada, ou seja, quando as suas consequências são já visíveis. As causas das secas enquadram-se nas anomalias da circulação geral da atmosfera provocando pouca ou nenhuma precipitação. As condições para que uma seca se instale estão também relacionadas com outros factores como, por exemplo, o incorrecto ordenamento do território, insuficientes infra-estruturas de armazenamento de água, uma sobre utilização das reservas hídricas subterrâneas, uma gestão incorrecta do consumo de água, e até a desflorestação incontrolada do território.

Prevenção de uma seca: A previsão de uma seca é essencialmente climatológica. Existem dois métodos reconhecidos para a previsão de secas: Estatísticos, baseados no estudo da interacção oceano-atmosfera e Dinâmicos, baseados em modelos de circulação global da atmosfera. Apesar de serem bem conhecidos os mecanismos atmosféricos que dão origem às secas, a sua previsão atempada é geralmente difícil, uma vez que se relaciona com a previsão meteorológica a longo prazo. O mesmo se passa na análise de situações de seca, em que a previsão das suas durações e intensidades é complicada, dada a enorme aleatoriedade existente.

Efeitos de uma seca A gravidade dos efeitos de uma seca depende da deficiência de água no solo, da duração da seca e da sua extensão espacial. Os sectores mais afectados são geralmente a agricultura, a indústria e o próprio bem-estar da população. A seca acarreta dois tipos de consequências, directas e indirectas: Consequências directas: Deficiente fornecimento de água para abastecimento

urbano; Prejuízos na agricultura, na indústria e na produção de

energia hidroeléctrica; e, Restrições à navegação nos rios e à pesca em águas

interiores.

Consequências indirectas: Favorecimento de condições que levem à ocorrência e

propagação de incêndios florestais; Problemas fitossanitários; Degradação da qualidade da água; Erosão do solo e; A longo prazo, desertificação, nas regiões de climas áridos

e semi - áridos.

A prevenção e a minimização dos efeitos de uma seca passa também pela alteração do comportamento individual de cada pessoa no que respeita ao consumo de água antes e durante a evolução de uma seca.

A água é um recurso natural limitado e essencial à vida. A sua conservação deve merecer-nos, em qualquer altura, certos cuidados. Medidas simples e adequadas contribuem para uma gestão equilibrada do consumo de água:

Medidas de minimização dos efeitos das secas

Em situação normal devemos: Manter toda a canalização doméstica em bom estado de forma

a não haver perdas nas torneiras, nos autoclismos, nos esquentadores, nas máquinas de lavar, etc;

Instalação de reguladores de caudal nas torneiras; Instalação de autoclismos com sistemas de redução de volume

de água para descarga; Evitar os banhos de imersão e tomar duches rápidos; Usar apenas a água indispensável nas outras lavagens de

higiene pessoal, mantendo tapado o orifício da bacia; Não deixar a água correr durante a lavagem dos dentes; Lavar a roupa ou a loiça nas máquinas, com a respectiva

carga completa e usando programas curtos; Na lavagem da roupa e da loiça à mão usar apenas a água

necessária; Fazer uma leitura regular do contador; e, Efectuar a rega antes das 7 horas da manhã ou após as 6

horas da tarde.

Em situação de seca devemos:Além das medidas anteriormente enumeradas, Diminuir a quantidade de água no autoclismo colocando no

seu depósito uma garrafa de plástico cheia de areia ou de água, para que não fique a flutuar;

Em caso de cortes no fornecimento de água, encher apenas as vasilhas estritamente necessárias para o seu consumo;

Não encher piscinas; e, Reutilizar a água sempre que possível (exemplo: rega).

A ÁGUA é indispensável à

VIDA!

A água…..

tua?

minha?

dele?

Não!

NOSSA!

PRESERVA-A