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BLOQUE QUIRÚRGICO CON
15 QUIRÓFANOS
POLIVALENTES Ejercicio Final de Curso
CURSO QUIRÓFANOS Y OTRAS SALAS BLANCAS HOSPITALARIAS: FUNCIONALIDADES, OPERACIÓN Y CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
FERNANDO MOYA DOMÍNGUEZ SEPTIEMBRE 2018
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ÍNDICE
1. INTRODUCCIÓN ..................................................................................................................... 2
2. CLASIFICACIÓN, ORGANIZACIÓN Y ZONIFICACIÓN ............................................................... 6
2.1. CLASIFICACIÓN .................................................................................................................. 6
2.2. ORGANIZACIÓN ................................................................................................................. 6
2.3. ZONIFICACIÓN ................................................................................................................... 6
3. CIRCULACIONES Y BARRERAS PARA LA REDUCCIÓN DE RIESGOS ....................................... 11
3.1. CIRCULACIÓN DE PERSONAL ........................................................................................... 13
3.2. CIRCULACIÓN DE PACIENTES........................................................................................... 14
3.3. CIRCULACIÓN DE MATERIAL LIMPIO ............................................................................... 14
3.4. CIRCULACIÓN DE MATERIAL SUCIO ................................................................................ 14
4. CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS Y MATERIALES ........................................................... 15
4.1. DIVISIONES INTERIORES .................................................................................................. 15
4.2. SUELOS Y FALSOS TECHOS............................................................................................... 15
5. CLIMATIZACIÓN Y TRATAMIENTO DEL AIRE ........................................................................ 17
5.1. SISTEMAS DE ACONDICIONAMIENTO DE AIRE ................................................................ 17
5.2. NIVELES DE SOBREPRESIÓN ............................................................................................ 20
6. MANTENIMIENTO Y DESCONTAMINACIÓN ........................................................................ 24
6.1. LABORES DE MANTENIMIENTO....................................................................................... 24
6.2. LABORES DE DESCONTAMINACIÓN ................................................................................ 24
7. CONCLUSIONES Y POSIBLES DEFECTOS O MEJORAS ........................................................... 26
8. BIBLIOGRAFÍA ...................................................................................................................... 29
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1. INTRODUCCIÓN
En el presente ejercicio se procederá al análisis de un bloque quirúrgico incluyendo en su
interior un total de 15 unidades de quirófano polivalentes, clase A, ISO6.
Se trata de una reforma de un área en un edificio hospitalario existente ubicado en España. El
bloque quirúrgico se ubica en un área específica en la planta primera del edificio.
La distribución en planta de los distintos espacios sería como se muestra en las siguientes
imágenes:
Figura 1. Arquitectura general
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Figura 2. Arquitectura. Zona izquierda (ampliada)
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Figura 3. Arquitectura. Zona derecha (ampliada)
En la planta segunda del edificio, sobre parte del bloque quirúrgico, encontramos sendas
cubiertas transitables que están disponibles para la ubicación de los equipos de climatización.
En la imagen adjunta, se indican los espacios disponibles en cubierta para la instalación de
equipos en planta segunda:
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Figura 4. Planta segunda.
Se elige este bloque quirúrgico por entender que es apropiado para ser analizado en base a los
conocimientos adquiridos durante la realización del curso.
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2. CLASIFICACIÓN, ORGANIZACIÓN Y ZONIFICACIÓN
2.1. CLASIFICACIÓN El bloque quirúrgico se compone de quirófanos clase A (según UNE 100713:2005). Se trataría
de espacios con un riesgo de infección “muy alto” y con una clasificación ambiental ISO 6
conforme a lo establecido en la UNE-EN ISO 14644-1:2005 que obligaría a un valor máximo de
concentración de partículas por m3 de aire de 35.200 partículas/m3 de aire de diámetro 0,5m,
8.320 partículas/m3 de aire de diámetro 1m y 293 partículas/m3 de aire de diámetro 5m.
La clasificación de estos quirófanos implicará un mínimo de 20 recirculaciones de aire por hora
siendo recomendables 40 recirculaciones.
En cuanto a la tipología, según el tipo de cirugía a desarrollar en ellos, los quirófanos objeto de
este análisis son quirófanos “convencionales” toda vez que en su interior se desarrollan
procedimientos quirúrgicos convencionales (cirugía abierta) así como intervenciones de
urgencias.
2.2. ORGANIZACIÓN El bloque quirúrgico objeto de este estudio se encuentra próximo a la UCI, ubicada en un ala
anexa dentro de la misma planta del edificio, así como a las unidades de Urgencias (en planta
baja) y de Esterilización, cuya conexión se realiza por medio de los ascensores (48 y 49 en el
plano) por lo que se considera adecuada su ubicación en el conjunto del edificio. La no
disponibilidad de planos en formato digital del resto del edificio hace que no se incluyan en el
presente estudio.
Por otro lado se ha optado por un bloque quirúrgico con quirófanos polivalentes por lo que
todos ellos serán del tipo A, ISO 6. Si bien el coste del bloque quirúrgico con quirófanos
polivalentes es mayor que en el caso de quirófanos por especialidad, se considera la mejor
solución ya que permite realizar cualquier tipo de intervención en cualquiera de los quirófanos
reduciendo al mínimo los retrasos, cancelaciones y el riesgo de infección del ambiente
quirúrgico.
2.3. ZONIFICACIÓN En el bloque quirúrgico podemos diferenciar tres tipos de áreas en función del nivel de asepsia
requerido. De mayor nivel de asepsia a menor tendríamos:
Zona restringida (o zona blanca)
Zona semi-restringida (o zona gris)
Zona no restringida (o zona negra)
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En las siguientes imágenes se pueden distinguir, por colores, los tres tipos de zona. Se ha
marcado en color rojo la zona restringida (blanca), en color amarillo la zona semi-restringida
(gris) y en color verde la zona no-restringida (negra).
Figura 5. Zonificación. Plano General
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Figura 6. Zonificación. Plano zona izquierda.
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Figura 7. Zonificación. Plano zona derecha.
Según se extrae de los planos se ha zonificado conforme a los siguientes criterios:
Zona Restringida (Blanca):
Quirófanos
Zona Semi-restringida (Gris):
Pasillo limpio
Áreas de personal
Almacenes
Transfer
Sala de Informes
Sala de Preparación
Vestuarios
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Zona no restringida (negra):
Pasillo sucio
Pasillos previos de acceso al área de BQ
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3. CIRCULACIONES Y BARRERAS PARA LA REDUCCIÓN DE RIESGOS
Como se puede comprobar, el bloque quirúrgico objeto de este análisis está concebido con
doble pasillo (sucio y limpio). Esta opción minimiza la interferencia entre los tráficos internos
dentro del área.
El tráfico interno en el área se pude clasificar en cuatro tipos de circulación:
Circulación de personal
Circulación de pacientes
Circulación de material limpio
Circulación de material sucio
Dentro del bloque quirúrgico hemos representado la circulación de personal en color marrón
con trazo discontinuo, la de pacientes en color marrón con línea continua, la de material limpio
en azul y la de material sucio en color rojo.
En los siguientes planos se pueden comprobar las circulaciones en el interior del bloque
quirúrgico.
Figura 8. Circulaciones. Plano General
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Figura 9. Circulaciones. Plano zona izquierda
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Figura 10. Circulaciones. Plano zona derecha
3.1. CIRCULACIÓN DE PERSONAL El acceso al bloque quirúrgico por parte del personal se realizará a través de los vestuarios de
personal (masculino y femenino). El vestuario, de acceso restringido, funciona como filtro
desde el exterior hacia el interior del bloque quirúrgico funcionando siempre el modelo de
“marcha hacia adelante”.
En el vestuario el personal cambia su ropa habitual por uniforme quirúrgico, incluso calzado y
casquillo. De este modo se inicia el sistema de barrera de protección personal por vestimenta
adecuada con el fin de minimizar la contaminación. Con esta vestimenta está permitida la
circulación por la zona semi-restringida (salas grises). El acceso a salas blancas requerirá del
lavado de manos quirúrgico, así como del uso de bata, mascarilla quirúrgica y guantes
estériles.
Dentro del bloque quirúrgico existen espacios de apoyo para el personal para labores
administrativas o de asistencia a pacientes así como área de descanso.
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3.2. CIRCULACIÓN DE PACIENTES Inicialmente el paciente llega a la entrada del bloque quirúrgico proveniente de las áreas de
urgencias o de hospitalización del centro.
El acceso al bloque quirúrgico se realiza a través del transfer. En el transfer, el paciente llega en
camilla “sucia” y dentro de la sala se cambia el paciente a una camilla o tablero “limpio” para
ser llevado al interior del BQ. El transfer dispone de un sistema de esclusas de modo que la
puerta que linda con la zona gris no puede abrirse salvo que la puerta de la zona negra esté
cerrada y viceversa. De este modo se asegura la no-introducción de partículas contaminantes
garantizando el nivel de asepsia exigible en el interior del bloque quirúrgico.
Una vez dentro del bloque quirúrgico, el paciente será trasladado al área de preparación y
desde allí al quirófano correspondiente.
Una vez concluida la intervención, el paciente vuelve a ser llevado a la sala de preparación, que
cumple la doble función de preparación (pre-anestesia) y de reanimación y tratamientos post-
quirúrgicos.
A continuación el paciente es trasladado, ya fuera del BQ, a la zona de hospitalización. Una vez
más, el paso desde el interior del BQ hasta el exterior se hace a través del transfer repitiendo
el proceso, esta vez a la inversa, de cambio de camilla.
3.3. CIRCULACIÓN DE MATERIAL LIMPIO El material estéril viene desde la unidad de esterilización del hospital a través del núcleo de
ascensores (ascensores 48 y 49 en el plano) y accederá al BQ en carros homologados para el
transporte de material estéril. El almacén de material fungible y el de lencería servirán de
entrada para introducir el material limpio en el BQ.
3.4. CIRCULACIÓN DE MATERIAL SUCIO El material sucio, debidamente clasificado, saldrá de cada quirófano por el pasillo sucio al
depósito temporal de material sucio (ubicado en nuestro caso en la zona central superior de
nuestro BQ). Desde aquí se trasladará por el pasillo sucio hasta el exterior del BQ hasta el
núcleo de ascensores (48 y 49) desde donde su esterilización y/o deshecho controlado.
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4. CARACTERÍSTICAS CONSTRUCTIVAS Y MATERIALES
Los materiales empleados para la construcción de las salas blancas garantizarán la
estanqueidad de la sala que permita el grado de presurización deseado para la misma,
impidiendo la entrada de aire incontrolado y permitiendo el funcionamiento a pleno
rendimiento de la instalación de climatización.
Además los revestimientos de los cerramientos tendrán un buen comportamiento frente a la
acción de agentes químicos (empleados en el proceso de limpieza y desinfección de la sala).
Por otro lado se emplearán remates con perfil sanitario de media caña entre paredes y entre
paredes y techo o suelo. De este modo se evitará la acumulación de polvo y se facilitará la
limpieza.
4.1. DIVISIONES INTERIORES Para el diseño y construcción de las divisiones interiores se atenderá al criterio de la
modularidad que permita la fácil instalación así como el mantenimiento y la reparación así
como a la flexibilidad y seguridad de la instalación.
Se emplearán en la medida de lo posible elementos prefabricados que aseguren una calidad
constante y reduzcan el trabajo en obra.
En cuanto a la calidad, los materiales de los acabados serán lisos y no porosos, resistentes al
impacto y al desgaste. Se prestará especial atención en la fase de ejecución con el fin de
garantizar la estanqueidad de la sala así como la fácil limpieza evitando la existencia de
hendiduras, resaltes o solapamiento de materiales que pudieran facilitar el depósito de
partículas o dificulten las labores de higienización y mantenimiento de la sala.
Se emplearán, en la medida de lo posible, materiales reutilizables, total o parcialmente con el
fin de minimizar el impacto ambiental. Igualmente se dará preferencia al uso de materiales de
fácil disponibilidad en la zona y de los que exista garantía de continuidad en su elaboración con
el fin de evitar en el futuro problemas de reposición.
En cuanto al comportamiento ante el fuego se atenderá a lo establecido en el Código Técnico
de la Edificación, correspondiendo a una clasificación B-s1, d0 para los revestimientos de
paredes y techos; CFL-s1 para pavimentos; EI90 para techos y paredes (por tener una altura de
evacuación inferior a 15m) y EI2 45-C5 para puertas.
Los materiales a emplear presentarán máxima durabilidad y resistencia ante abrasión y
productos químicos.
4.2. SUELOS Y FALSOS TECHOS Al igual que en las divisiones interiores se emplearán elementos prefabricados, garantizando
una calidad constante y reduciendo el trabajo en obra.
Respecto a la calidad de los acabados, serán lisos, continuos (sin juntas), no porosos, así como
resistentes al impacto y al desgaste.
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La ejecución en obra garantizará la estanqueidad de las juntas que garanticen el grado de
presurización deseado. Se evitará la existencia de hendiduras, resaltes y solapamientos de
material, evitando la acumulación de partículas y favoreciendo a la higienización y el
mantenimiento de la sala.
Los acabados serán herméticos y quedarán sellados convenientemente para evitar la
contaminación procedente del espacio situado encima. No se permitirá el registro ni la
accesibilidad a este espacio desde dentro de la sala de operaciones.
En el diseño y ejecución del techo se tendrá especial atención en la integración de todos los
elementos alujados en él como luminarias, instalaciones de climatización, lámparas de
quirófano y equipamiento.
Se adoptarán medidas para que en caso de que la humedad de la sala estuviese por debajo del
40%, se evite la electricidad estática en el suelo.
En el apartado anterior se expusieron las características en cuanto a comportamiento ante el
fuego de los materiales.
Es igualmente extrapolable a suelos y techos lo comentado en el apartado de divisiones
interiores en cuanto a durabilidad y resistencia de los materiales.
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5. CLIMATIZACIÓN Y TRATAMIENTO DEL AIRE
La ventilación, climatización y control de presión diferencial en las salas limpias son aspectos
fundamentales para el correcto funcionamiento y garantizar la asepsia de las salas.
5.1. SISTEMAS DE ACONDICIONAMIENTO DE AIRE Según se establece en la norma UNE 100713, de septiembre de 2005, en los quirófanos
(clasificados como locales de clase I) se necesita que el 100% del caudal sea de aire exterior,
temperatura en la sala entre 22 y 26˚C con humedad relativa entre el 45 y el 55% y una presión
sonora máxima de 40dB(A).
La instalación de climatización de los quirófanos se realizará por medio de climatizadores
(UTAs). Serán los encargados de mantener las condiciones de temperatura, humedad y presión
diferencial en la sala, además de proporcionar las renovaciones de aire necesarias.
A continuación se adjunta un esquema de las UTAs empleadas:
Figura 11. Esquema climatizador tipo higiénico
Se pueden apreciar en el esquema las distintas secciones de la UTA: tomas de aire,
recuperador de placas, baterías de frío y calor, humectador (exterior al climatizador),
ventiladores de impulsión y de retorno, silenciadores y secciones de filtrado.
Cabe destacar en este caso los tres niveles de filtrado contemplados. En primer lugar filtros F6
y G4 en la entrada de aire del climatizador. Por otro lado, a la salida del climatizador, antes de
conectar al conducto de impulsión, colocamos un filtro tipo F9. Por último, junto con los
difusores de aire de la sala se colocarán filtros HEPA H14. Se situarán sondas de presión
diferencial (PSCD y SPDA en el esquema) para controlar la pérdida de presión por
ensuciamiento de los filtros, en cuyo caso se enviaría una alarma al sistema de gestión
centralizado del edificio para proceder a la limpieza o sustitución de los filtros.
Por otro lado, en las siguientes imágenes se puede comprobar la situación de los
climatizadores en la planta 2 del edificio (sobre la planta del bloque quirúrgico):
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Figura 12. Planta 2 General. Ubicación de climatizadores
Figura 13. Detalle Ubicación climatizadores
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Figura 14. Detalle Ubicación climatizadores
La ubicación de los climatizadores entendemos que es adecuada dada la proximidad a los
quirófanos, reduciendo costes así como pérdidas de carga innecesarias. También se favorece la
toma de aire “no contaminado” del exterior por estar ubicados en una cubierta y lejos de
posibles fuentes de contaminación como chimeneas de calderas, grupos electrógenos, cocinas,
etc.
A continuación se adjuntan planos con la red de conductos del bloque quirúrgico:
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Figura 15. Planta 1. Climatización. Red de Conductos
Se ha previsto que la distribución de aire se realice con régimen turbulento (como corresponde
a la clasificación ISO 6 de los mismos). Para ello se prevé la colocación de difusores
rotacionales en el interior del quirófano.
Figura 16. Equivalencias UNE 100713 e ISO 14644
5.2. NIVELES DE SOBREPRESIÓN El control de la presión diferencial en las salas blancas juega un factor determinante ya que
asegura el sentido de la circulación del aire entre dos espacios anexos evitando la entrada de
elementos contaminantes en un espacio que tiene que ser limpio (si dicho espacio está
sobrepresionado respecto al espacio anexo) o la salida de contaminantes hacia las
dependencias exteriores (si provocamos una depresión en la sala).
En nuestro ejemplo, los quirófanos han de estar sobrepresionados respecto a los
antequirófanos y al pasillo sucio. El control de las presiones se realiza por medio de una serie
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de sondas en los distintos espacios a controlar que darán información en tiempo real de la
presión relativa de la sala. En función de los datos obtenidos de dichas sondas se dará la orden
a los climatizadores para aumentar o disminuir el caudal de sus ventiladores (de impulsión y
retorno) provocando la variación de presión en la sala.
Podemos distinguir dentro del bloque quirúrgico hasta tres tipos de sobrepresiones:
- Sobrepresión máxima: Es la que le correspondería a los quirófanos y aseguraría que
no entren partículas en el mismo procedentes de los espacios anexos.
- Sobrepresión intermedia: Sería la que correspondería a las zonas de antequirófanos,
pasillo limpio y zona de preparación y recuperación. Asegura que no entren partículas
desde espacios más sucios (sobrepresionados respecto a estos espacios) pero sin
poner en riesgo la asepsia de las salas blancas (en depresión respecto a los
quirófanos).
- Sobrepresión mínima: Correspondería a la zona de pasillo sucio. Están
sobrepresionadas respecto al exterior del bloque quirúrgico, impidiendo la entrada de
partículas pero en depresión respecto a la zona de sobrepresión intermedia por lo que
se asegura que no circulen partículas hacia la zona de mayor asepsia.
En los siguientes planos se pueden controlar los distintos niveles de sobrepresión y el sentido
de circulación del aire en el momento de apertura de puertas, que serán controladas y por el
menor tiempo posible. En color rojo se representan los espacios con sobrepresión máxima, en
amarillo los de sobrepresión intermedia y en color rojo los espacios con sobrepresión mínima:
Figura 17. Sobrepresiones. Planta general
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Figura 18. Sobrepresiones. Zona izquierda
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Figura 19. Sobrepresiones. Zona derecha
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6. MANTENIMIENTO Y DESCONTAMINACIÓN
6.1. LABORES DE MANTENIMIENTO El mantenimiento del bloque quirúrgico es fundamental para el correcto funcionamiento
del mismo y para garantizar el nivel de asepsia necesario.
Podemos clasificar las labores de mantenimiento en tres grandes grupos:
- Mantenimiento programado: Corresponde a las actuaciones sistemáticas necesarias
para mantener las instalaciones y su equipamiento en condiciones óptimas tanto a
nivel funcional como a nivel operativo. Se establece un protocolo que incluya lista de
acciones, check-list de comprobaciones, instrucciones de seguridad, verificaciones,
listado de responsables de las actuaciones a llevar y la frecuencia de la realización de
las acciones descritas, elaborándose un plan de mantenimiento preventivo. Para
aquellas revisiones e inspecciones de carácter normativo existirá un plan de
mantenimiento normativo con el registro de las acciones a realizar por los organismos
competentes.
- Mantenimiento correctivo: Incorpora las intervenciones originadas por la detección
de fallos o anomalías, por la interrupción del suministro, por funcionamiento fuera de
los parámetros establecidos, por condiciones que puedan originar daños o que
amenacen la integridad física y la seguridad del personal y de los usuarios de las
dependencias. El desarrollo de estas intervenciones, ya sean urgentes u ordinarias,
quedará registrado con el fin de minimizar tanto la futura aparición de incidentes
como su nivel de gravedad.
- Mantenimiento Conductivo: Corresponde al desarrollo diario de operaciones de
puesta en marcha, paradas, control, comprobaciones, verificaciones y ajustes con el fin
de proporcionar en todo momento las prestaciones de servicios sin interruciones ni
incidencias.
6.2. LABORES DE DESCONTAMINACIÓN La descontaminación, acción conjunta de la limpieza y la desinfección, se aplicarán tanto a las
propias salas como al sistema de climatización.
La limpieza y desinfección de las salas blancas se realizará siempre atendiendo a los siguientes
criterios:
- Se realizará siempre en el sentido desde lo limpio a lo sucio
- Se realizará siempre desde arriba hacia abajo
- Se realizará siempre desde dentro hacia afuera.
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Por otro lado, el orden para realizar las labores será el siguiente:
1. Techos. Limpiando de un lado a otro, en líneas, nunca en círculos.
2. Paredes. Limpiando desde arriba hacia abajo solapando líneas.
3. Suelos. Limpiando de un lado a otro.
Los productos desinfectantes empleados deberán dejarse actuar durante el tiempo
recomendado según la ficha técnica de los productos.
La limpieza de los sistemas de climatización debe abarcar todos y cada uno de los
componentes del sistema incluyendo conductos, equipos de tratamiento de aire, difusión y
accesorios del sistema. La norma UNE 100012 establece los objetivos y tareas a realizar
durante las operaciones de limpieza de sistemas y equipos de climatización.
La desinfección de los sistemas de climatización se realizará mediante el empleo de biocidas
homologados. Se tendrá especial atención a su peligrosidad para las personas así como a la
inocuidad para el medio ambiente. Se aplicarán en ausencia de personas mediante
pulverización, nebulización, arrastre por corriente de aire o por fumigación.
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7. CONCLUSIONES Y POSIBLES DEFECTOS O MEJORAS
Del análisis del bloque quirúrgico concluimos que el diseño es acertado. No encontramos
defectos significativos que pudieran ser críticos.
Como comentarios de posibles mejoras incluiría los siguientes:
Ubicación de cuadros eléctricos
Los cuadros eléctricos están ubicados agrupados en el pasillo sucio en el interior de armarios
(con llave) pero con apertura directa al pasillo sucio.
Figura 20. Ubicación cuadros eléctricos Quirófanos 1 a 6
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Si bien el pasillo sucio no es una zona de máxima asepsia, consideramos que sería más
acertado haber habilitado una sala de modo que si hubiera que realizar labores de
mantenimiento o reparación en alguno de los cuadros no se invada el pasillo sucio.
Sistema de transferencia de material en almacenes
En el almacén de material fungible así como en el de lencería, que sirven de acceso al bloque
quirúrgico para el material limpio, hay doble puerta, una en zona sucia y otra en zona limpia.
Considero que sería conveniente la existencia de un sistema de transferencia de material
“SAS” para la introducción del material limpio, minimizando la posibilidad de contaminación
hacia la zona gris.
Figura 21. Propuesta de implantación de SAS
Mayor separación entre climatizadores
Considero que sería recomendable que hubiera mayor separación entre las UTAs para evitar
que pudiera haber efecto bypass entre los distintos climatizadores. Entiendo que la
distribución es obligada debido a las limitaciones arquitectónicas pero considero que sería un
aspecto a mejorar.
SAS SAS
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Difusión de aire en régimen laminar
La clasificación ISO de los quirófanos (ISO6) no exige la difusión de aire en el interior de los
quirófanos mediante régimen laminar por lo que el diseño es correcto. Por tanto, entendemos
la utilización de régimen turbulento por el sobrecoste que implicaría el laminar pero
entendemos que merece ser mencionado como una posible mejora dado que el régimen
laminar favorece el barrido desde arriba hacia debajo de las partículas mejorando el nivel de
asepsia en la sala.
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8. BIBLIOGRAFÍA
Curso “Quirófanos y otras salas blancas hospitalarias: funcionalidades, operación y
características técnicas”. Hospitecnia.
UNE-EN ISO 14644-1:2016. “Salas limpias y locales anexos controlados. Parte 1:
Clasificación de la limpieza del aire mediante la concentración de partículas”. (ISO
14644-1:2015).
UNE 100713:2005 “Instalaciones de acondicionamiento de aire en hospitales”.
CTE-DB-SI. Código Técnico de la Edificación. Seguridad en caso de Incendio.
UNE 100012:2005 “Higienización de Sistemas de Climatización”.