Post on 07-Apr-2016
ÉTICA E RESPONSABILIDADE
SOCIAL
A ética se
move,
historicamente,
se amplia e se
adensa.
A ÉTICA é disciplina PRÁTICA!
Para as empresas, ser ético exige novos desafios e criatividade…
A Ética e os Negócios devem caminhar juntos!
Pois, no mundo dos negócios, antes de qualquer tomada de decisão, alguns comportamentos podem ter resultados alarmantes.
Exemplo: Não adianta vender muito bem um produto, se em pouco tempo os clientes estarão
instisfeitos!
Quem deve ser ético na
empresa: a alta
administração, o pessoal de
nível médio ou os que
trabalham na base?
Conduta vem do latim conducta e é uma
manifestação do comportamento do indivíduo. É,
de acordo com o dicionário Melhoramentos
(1997, p. 30), procedimento moral (bom ou mau).
CONDUTA HUMANA
COSTA, E.M.
Define-se moral como o
conjunto de regras de
conduta consideradas como
válidas, quer de modo
absoluto para qualquer
tempo ou lugar, quer para
grupo ou pessoa
determinada.
MORAL
COSTA, E.M.
Segundo o Dicionário Aurélio
Buarque de Holanda, Ética é o
estudo dos juízos de apreciação
que se referem à conduta humana
susceptível de qualificação do
ponto de vista do bem e do mal,
seja relativamente à determinada
sociedade, seja de modo absoluto.
ÉTICA
COSTA, E.M.
COSTA, E.M.
A moral é a prática de uma ética, ou seja, é regulação
dos valores e comportamentos considerados
legítimos por uma determinada sociedade, um povo,
uma religião, uma certa tradição cultural, etc.
A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas
ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de
princípios e valores baseados em: QUERO, DEVO e
POSSO.
Tenho um princípio ético:
“Não pegar o que não me
pertence”!
Meu comportamento moral:
“Se eu roubo ou não”…
EXEMPLO:
COSTA, E.M.
Entre a moral e a ética há uma tensão
permanente: a ação moral busca uma
compreensão e uma justificação
crítica universal, e a ética, por sua
vez, exerce uma permanente
vigilância crítica sobre a moral, para
reforçá-la ou transformá-la.
ABRIGO SUBTERRÂNEOImaginem que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só
pode acomodar seis pessoas. Mas 12 pretendem entrar.Abaixo, há uma relação das 12 pessoas interessadas a entrar no abrigo. Faça sua escolha, destacando apenas seis
delas:
( ) Um violinista, com 40 anos, narcótico viciado( ) Um advogado, com 25 anos, HIV +.( ) a mulher do advogado, com 24 anos, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele.( ) Um sacerdote com 75 anos( ) Uma prostituta, com 34 anos.( ) Um ateu com 20 anos, autor de vários assassinatos.( ) Uma universitária que fez voto de castidade( ) Um físico, 28 anos, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo uma arma.( ) Um declamador fanático, com 21 anos.( ) Uma menina de 12 anos, e baixo Q.I.( ) Um homossexual, com 47 anos.( ) Um excepcional, com 32 anos, que sofre de ataques epilépticos.
ÉTICA DA RESPONSABILIDADE
ÉTICA DA CONVICÇÃO.
Weber (1959):
ÉTICA DA CONVICÇÃO
• As decisões decorrem da aplicação de princípios ou ideais;
• Decidir é obedecer a ditames da consciência, respeitar preceitos, prescrições e normas.
ÉTICA DA RESPONSABILIDADE
• As decisões decorrem de uma análise; a) das circunstâncias; b)dos riscos; c) dos custos e benefícios;
• Decidir é presumir resultados altruístas, responder pelas consequências das ações.
Ética da Convicção Exemplos de tomadas de decisão :
Como sou mãe, devo cuidar dos meus filhos e tenho de
dedicar-me à família;
Como sou católico, é forçoso obedecer aos dogmas da
Igreja e à sua hierarquia;
Como sou brasileiro, sinto-me obrigado a amar a minha
pátria e defendê-la se esta for agredida.
SENSO DO DEVER
Ética da Responsabilidade Exemplos de tomadas de decisão :
Como sou mãe, é inteligente e útil não descuidar dos meus familiares porque isso lhes traz bem-estar e me torna feliz; Como sou católico, é válido respeitar as orientações do clero porque isso promove a Glória de Deus e pode salvar a minha alma; Como sou brasileiro, faz sentido eu ser patriota, principalmente se a minha conduta puder contribuir para o país e servir de elo com meus conterrâneos.
SENSO DA IMPORTÂNCIA
Um exemplo que tipifica as duas éticas é uma adolescente
grávida, que deseja o aborto. De um lado está a mãe, uma
"cristã assídua", que logo impõe os princípios católicos, nos
quais está a preservação da vida, e consequente, contrária
ao aborto. Do outro está o pai, pensando na filha, nos
resultados que provocará a maternidade na filha, na
"futuro" dela, da precocidade da maternidade, então coloca
tudo numa balança, e conclui que a melhor opção é o
aborto. A mãe representa a Ética da Convicção, e o pai a
Ética da Responsabilidade.
Ambas teorias exigem o
ALTRUÍSMO IMPARCIAL
CONVICÇÃO• Ética dos deveres,
das obrigaçoes de
consciência.
• Repousa no conforto
das respostas
acabadas e das
verdades absolutas.
RESPONSABILIDADE• Ética dos propósitos,
da razão, dos
resultados previsíveis.
• Enfrenta a vertigem
das perguntas e o
desafio das soluções
relativistas.
ÉTICA – CASO PARA DISCUSSÃO
A marca “Maravilha Industrial” tornou-se conhecida em todo o País. Com o tempo, a empresa diversificou as suas atividades. Seus dirigentes concediam entrevistas aos veículos de comunicação, dando exemplo de empreendimentos bem sucedidos. A imagem pública da Maravilha era integrar um grupo econômico forte e sólido financeiramente. Não obstante, a marca Maravilha tinha proteção somente para as classes de produtos da empresa, o que lhe daria o direito de se inscrever em todas as classes nos termos da Lei de Patentes. Por esse tempo, os srs. “A,B e C” resolveram se aventurar na administração de consórcios. Visando aproveitar-se da “alavancagem” do nome, fundaram a “Maravilha Consórcios”. Iniciaram uma intensa campanha publicitária, na qual jamais informaram ao público que não mantinham qualquer relação societária ou comercial com a Maravilha Industrial. A maravilha Consórcios começou a ter dificuldades em entregar os bens dos consorciados. Quando estes procuraram se informar sobre o grupo controlador da maravilha Consórcios, descobriram que tal grupo não tinha qualquer relação com a conhecida Maravilha e que o patrimônio tanto da maravilha Consórcios quanto dos seus sócios era insignificante.Questões para reflexão:1.Como você qualifica a propaganda da maravilha Consórcios? Ela foi ética?2.Você acha que a agência de publicidade que fez a campanha para a Maravilha Consórcio tinha alguma obrigação ética de informar à sociedade sobre a existência de vínculo com a Maravilha Industrial?3.Você acha que a Autoridade Monetária, representada pelo Banco Central deveria exercer uma espécie de censura sobre as propagandas de consórcios e instituições financeiras, visando preservar o patrimônio popular?
Um dilema ético pode ser entendido como uma situação de conflito, na qual haja a necessidade de se fazer uma escolha relacionada com um princípio ou uma prática moral.
Os três dilemas éticos apontados por Srour são: DILEMA DOS VALORES, DILEMA DOS DESTINATÁRIOS E O DILEMA DOS MEIOS.
Os Três Dilemas Éticos
Ocorre em situações nas quais os indivíduos e/ou empresas se deparam com um choque de valores nas suas escolhas.
A verdade ou a lealdade filial? Honrar o compromisso de saldar uma dívida ou a
caridade para uma família esfomeada?
DILEMA DOS VALORES
A ética de convicção convive com o dilema congênito:
• Como estabelecer uma hierarquia entre os princípios ou entre os ideais?
• Como definir precedências em tábuas de valores?
• Seria possível sacrificar um valor para salvar outro?
DILEMA DOS VALORES Ao analisar as situações pelo critério do altruísmo imparcial, a
resposta para essas perguntas torna-se evidente: devem prevalecer os interesses gerais, ainda que outros interesses menores sejam feridos.
Qualquer uma das morais que se inspira pela ética da convicção embute uma hierarquia de valores, se não explícita, pelo menos implícita. Sob a orientação da ética da convicção, questões importantes e urgentes não conseguem respostas acabadas, a não ser que uma hierarquia entre os valores seja precisamente definida pelos agentes envolvidos.
DILEMA DOS DESTINATÁRIOS A relação moral beneficia e prejudica quem?
Quaisquer formas de solucionar uma situação afetam desigualmente os agentes envolvidos.
O que é considerado moral pelo código de conduta de uma empresa pode ser considerado imoral por outra:
Exemplo: • Uma empresa autoriza o pagamento de propinas
aos compradores de seus produtos ou serviços, outra se recusa a isso, preferindo perder os negócios que dependem desse tipo de arranjo.
DILEMA DOS DESTINATÁRIOS
Quanto menor for a coletividade beneficiada, em detrimento das demais coletividades, mais acirradas serão as divergências e maiores serão as distâncias que as separam.
Exemplo: • Proibição de fumar em aviões norte-americanos e
brasileiros leva as categorias sociais de fumantes e de não-fumantes a se confrontar. Quem se beneficia com o interdito e quem sai prejudicado?
DILEMA DOS DESTINATÁRIOS
DILEMA DOS DESTINATÁRIOS Pela ética da responsabilidade – lógica do
bem máximo para o maior numero – implica 2 fatores:
• Intensidade – máximo/mínimo, instruído pelo critério da qualidade ou eficácia .• Quantidade – maior/menor número, informado pelo critério da equidade.
DILEMA DOS DESTINATÁRIOS A eficácia prevaleceu em detrimento da equidade.
Portanto, ainda que a legitimação ética seja fornecida pelos padrões culturais macrossociais vigentes, esta se vê condicionada por uma relação de forças.
“Maneira” de se atingir o fim. Podem ser classificados:
• Pela legitimidade • Pela validação moral
DILEMA DOS MEIOS
DILEMA DOS MEIOS Ética da responsabilidade: Os meios “ilegítimos” podem ser utilizados para alcançar
ideais,implementar princípios ou até alcançar o máximo de bem para o maior número. Os meios, mesmo não sendo lícitos, são então justificáveis pelo fim.
Exemplos: • Hitler, Stalin, Talibã, kamikazes, sacrifícios humanos Ética da convicção: “...não se pode atingir o bem fazendo o mal nem ser pode lançar mão de
meios imorais para guiar os povos para o bem”. (Srour, Ética Empresarial, pág. 207)
Exemplos: • Suprema Corte de Israel, proibindo tortura a prisioneiros de guerra
DILEMA DOS MEIOS “Não há ética alguma no mundo que possa
desconsiderar isso: para atingir fins ‘bons’, somos obrigados, na maior parte do tempo, a contar, de um lado, com meios moralmente desonestos ou pelo menos perigosos, e de outro, com a possibilidade ou ainda a eventualidade de conseqüências desagradáveis. Nenhuma ética no mundo pode dizer-nos tampouco quando e em qual medida um fim moralmente bom justifica os meios e as conseqüências moralmente perigosas.”
Max Weber
Ética da responsabilidade: Para que sejam alcançados resultados altruístas (mais
restritos), a ética da responsabilidade pode aceitar vários comportamentos que não seriam aceitos pela da convicção.
Exemplos: • Agente do FBI infiltrado na Máfia que participou de vários
crimes para que pudesse coletar provas e prender vários bandidos;
• Tortura de terroristas em Guantánamo para encontrar Bin Laden.
DILEMA DOS MEIOS
VALORES:Se não houver uma
hierarquia estabelecida entre eles, como fazer?
MEIOS: Como realizar prescrições ou
propósitos lançando mão de meios
legítimos?;Estes meios não teriam que ser
aceitáveis virtualmente por
todos, principalmente por aqueles a quem
se aplicam?
DESTINATÁRIOS:Uma relação moral
beneficia e prejudica qual ou quais coletividades?
DILEMAS ÉTICOS
A crise da sociedade contemporânea é uma crise de
seus magmas de significações. A questão ambiental é
um dos componentes que integram esta crise. As
idéias de crescimento econômico, desenvolvimento,
ciência, técnica e dominação da natureza estão
abaladas. A relação sociedade-natureza se insere
neste contexto de crise visto que se acreditava que
desenvolvimento acarretava sair da natureza, dominá-
la.
A deflagração da crise ambiental
expõe a necessidade de uma nova
forma de relação entre o ser humano
e natureza, uma nova postura ética
diante do meio ambiente.
A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) consiste
num conjunto de inicativas por meio das quais as
empresas buscam – voluntariamente – integrar
considerações de natureza ética, social e ambiental às
suas interações com clientes, empregados,
fornecedores, concorrentes, acionistas, governo e
comunidades – as chamadas “partes interessadas” –
visando o desenvolvimento de negócios sustentáveis.
As sete diretrizes que norteiam a
Responsabilidade Social EmpresarialTrata-se de uma série de ações concretas que
podem contribuir para a melhoria da qualidade
dos relacionamentos de sua empresa nas áreas
de:
-Valores e Transparência, - Público Interno, - Meio Ambiente, - Fornecedores, - Consumidores e Clientes, - Comunidade, Governo e Sociedade.
Meio Ambiente
Fornecedores
Público Interno
Sociedade/GovernoConsumidores
Sustentabilidade Transparência
ComunidadeAcionistasÉtica
Empresa
PÚBLICO
As Sete Diretrizes da Responsabilidade Social
Empresarial
1ª Adote valores e trabalhe com transparência
2ª Valorize empregados e colaboradores
3ª Faça sempre mais pelo meio ambiente
4ª Envolva parceiros e fornecedores
5ª Proteja clientes e consumidores
6ª Promova sua comunidade
7ª Comprometa-se com o bem comum
Um código de ética decorrente da Declaração de Valores e Princípios
Éticos pode ajudar a:
• desenvolver relações sólidas com fornecedores, clientes e outros
parceiros;
• reduzir o número de processos legais;
• negociar conflitos de interesse; e
• assegurar o cumprimento das leis.
Entre os princípios geralmente mencionados num Código de Ética
estão: honestidade, justiça, compromisso, respeito ao próximo,
integridade, lealdade, solidariedade. Todos esses princípios podem ser
indicados na declaração de valores éticos de sua empresa.
DICA
Responsabilidade Social Empresarial, diz respeito à
maneira como as empresas realizam seus negócios:
os critérios que utilizam para a tomada de decisões,
os valores que definem suas prioridades e os
relacionamentos com todos os públicos com os
quais interagem, não custa repetir.
RSE – O que é mesmo?
A ética e transparência em seus negócios;
O aprimoramento das relações com as partes
interessadas;
A qualidade de seus impactos sobre a sociedade e o
meio ambiente.
A empresa:
Fortalece sua imagem;
Tem capacidade de atrair e reter talentos;
Pavimenta o caminho para sua competitivdade;
Maior comprometimento e lealdade dos empregagos
que passam a se identificar mais com a empresa;
Maior aceitação pelos clientes clientes (exigentes);
Maior facilidade de acesso à financiamentos;
Contribuição para sua legitimidade perante o Estado e
sociedade.
RESUMINDO:Conquista a fidelização dos clientes;
Ambiente de trabalho positivo;
Controle e redução de custo;
Acesso ao mercado externo;
Acesso ao crédito.
O movimento da RSE decorre de três fatores que marcam a
época atual:
• A revolução tecnológica (satélites, telecomunicações), que
eliminou distâncias e multiplicou a troca de informações via
televisão, jornais, rádio, telefone e internet;
• A revolução educacional, que é conseqüência do número
cada vez maior de pessoas que freqüentam escolas e querem
mais informações;
• A revolução cívica, que é representada por milhões de pessoas
organizadas de todo o mundo reunidas em associações e
organizações não-governamentais (ONGs), defendendo seus direitos
e seus interesses, como a promoção social e a proteção ambiental.
Estes fatores ocorrem num momento em
que chegamos ao limite do uso dos
recursos naturais.
O atual ambiente de globalização está
motivando as organizações a considerarem
todos os impactos sociais, éticos e políticos de
suas atividades corporativas.
DESAFIO PARA A EMRESA
As empresas que estiverem em condições de
demonstrar um compromisso em termos éticos e sociais
obterão um marco de competitividade importante,
gerando confiança em partes interessadas, tais como
clientes, investidores, comunidade local e consumidores.
DESAFIO PARA A EMRESA
Assuntos sociais como o trabalho infantil,
trabalho forçado e discriminação requerem
organizações que não considerem apenas o seu
próprio ambiente interno, mas também a sua
cadeia de fornecimento.
DESAFIO PARA A EMRESA
SUSTENTABILIDADE O termo "sustentável" provém do latim
sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar;
conservar, cuidar).
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Conceito sistêmico que se traduz num modelo de
desenvolvimento global que incorpora os aspectos de
desenvolvimento ambiental.
ECOLÓGICO
SOCIAL ECONÔMICO
SUPORTÁVEL VIÁVEL
SUSTENTÁVEL
EQUITATIVO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Para que um empreendimento humano seja
considerado sustentável, é preciso que seja:
ecologicamente correto
economicamente viável
socialmente justo
culturalmente diverso
Costa, E.M
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
“O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades
da geração atual, sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de satisfazerem as suas próprias
necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no
futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social
e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao
mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e
preservando as espécies e os habitats naturais”. (Relatório de
Brundtland – 1983)
Costa, E.M
NORMA BS-7750
A Norma BS 7750 especifica os requisitos
para o desenvolvimento, implantação e
manutenção de sistemas de gestão
ambiental que visem garantir o
cumprimento de políticas e objetivos
ambientais definidos e declarados.
Costa, E.M
NORMA BS-7750
A elaboração da norma britânica BS 7750 foi
confiada pelo Comitê Normativo de
Gerenciamento Ambiental a um Comitê Técnico
Especial (ESS/1), no qual inúmeras organizações
empresariais, técnicas, acadêmicas e
governamentais estavam representadas.
Costa, E.M
NORMA BS-7750
A BS 7750 aplica-se a qualquer organização que deseje:
Garantir o cumprimento a uma política ambiental estabelecida;
Demonstrar este cumprimento a terceiros.
Costa, E.M
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO
Costa, E.M
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO
Quando se mapeia os processos da empresa,
conforme requerido pela ISO 9001, deve-se
identificar as atividades críticas para a Qualidade,
os aspectos e impactos ambientais e os riscos e
perigos ocupacionais, de forma a prover os devidos
controles, garantindo que o processo terá excelência
na Qualidade, sem impactar ao Meio Ambiente e nem
tão pouco a saúde e segurança dos trabalhadores.
Costa, E.M
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADOQuais são os principais benefícios?
Otimiza os recursos empregados na implementação,
certificação e manutenção dos sistemas de gestão da
qualidade, meio ambiente e saúde e segurança ocupacional.
Demonstra seu compromisso com a qualidade, meio
ambiente e saúde e segurança ocupacional;
Ajuda a melhorar o seu desempenho organizacional;
Minimiza a vulnerabilidade legal;
Reduz efetivamente os incidentes e acidentes de trabalho.
Costa, E.M
SA 8000 E NBR 16001A iniciativa se baseia na conhecida estrutura ISO 9001/ISO
14001, convenções da Organização Internacional do
Trabalho, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a
Convenção das Nações Unidas dos Direitos das Crianças. A
mundialmente reconhecida certificação do padrão SA 8000
envolve o desenvolvimento e a auditoria de sistemas de
gestão que promovem as práticas de trabalho socialmente
aceitas, proporcionando benefícios à sociedade em geral.
Costa, E.M
SA 8000 E NBR 16001A NBR 16001 foi concebida com base nas três dimensões da
sustentabilidade - econômica, social e ambiental -
estabelecendo os requisitos para a implementação de um
Sistema de Gestão de Responsabilidade Social (SGRS)
passível de integração com outros sistemas de gestão. Um
SGRS eficaz permite promover a cidadania, o
desenvolvimento sustentável e a transparência das
atividades da organização. A certificação na norma NBR
16001 possui acreditação do INMETRO.
Costa, E.M
ISO 26000A ISO 26000 é uma guia sobre Responsabilidade Social. A
norma é capaz de orientar organizações em diferentes
culturas, sociedades e contextos. Aborda temas que
englobam desde direitos humanos, práticas de trabalho,
meio ambiente e governança, a até questões de
implementação.
Costa, E.M
Estas normas estabelecem os requisitos mínimos relativos
a um sistema da gestão da sustentabilidade, permitindo à
empresa formular e implementar uma política e objetivos
que levem em conta os requisitos legais, seus
compromissos éticos e sua preocupação com a promoção
da cidadania, promoção do desenvolvimento sustentável e
com a transparência das suas atividades.
NBR 16000, ISO 26000
Costa, E.M
BENEFÍCIOS NBR 16001, ISO 26000
Fornecer meios para a melhoria contínua de seu desempenho social
e ambiental;
Incentivar o mercado para que as empresas comprometam-se e
engajem com uma conduta de liderança voltada para a
Sustentabilidade;
Criar diretrizes para que as partes interessadas tenham acesso as
informações de desempenho;
Costa, E.M
BENEFÍCIOS NBR 16000, ISO 26000
Processo permanente de comunicação com partes interessadas;
Melhoria de relações com fornecedores;
Padronizar os “Códigos de Conduta”;
Promover conhecimento básico das normas internacionais de
direitos humanos.
Costa, E.M
Costa, E.M
Boas práticas de governança, combate à pirataria,
sonegação, fraude e corrupção, práticas leais de
concorrência, direitos da criança e do adolescente, incluindo
o combate ao trabalho infantil, direitos do trabalhador,
promoção da diversidade e combate à discriminação,
compromisso com o desenvolvimento profissional,
promoção da saúde e segurança, padrões sustentáveis de
desenvolvimento, produção, distribuição e consumo
(fornecedores e clientes), meio ambiente e direito das futuras
gerações e ações sociais de interesse público.
ABRANGÊNCIA DA NBR 16000 E ISO 26000
Costa, E.M
Estas normas visam proporcionar uma diretriz prática
relacionada ao compromisso empresarial para com o
desenvolvimento social e ambiental, sua
operacionalização considerando, inclusive, o engajamento
dos stakeholders, com ênfase nos resultados e
melhorias de desempenho e na comparabilidade desses
resultados e desempenhos entre empresas,
considerando, ainda, os aspectos locais e culturais da
área ou da região de atuação das empresas.
Costa, E.M
O TERCEIRO SETOR
Terminologia sociológica que dá significado a todas as iniciativas
privadas de utilidade pública de origem na sociedade civil. A
palavra é uma tradução de Third Sector, um vocábulo muito
utilizado nos Estados Unidos para definir as diversas organizações
sem vínculos diretos com o Primeiro Setor (Público, o Estado) e o
Segundo Setor (Privado, o Mercado).
De um modo mais simplificado o Terceiro Setor é o conjunto de entidades da
sociedade civil com fins públicos e não-lucrativas
Caderno Responsabilidade Social das Empresas e Balanço Social – dos Reis, Carlos Nelson e Medeiros, Luz Edgar.
Costa, E.M
Costa, E.M
TERCEIRO SETORAlgumas distinções das organizações do Terceiro Setor e das
Instituições Sociais:
Formalmente constituídas: alguma forma de institucionalização,
legal ou não, com um nível de formalização de regras e
procedimentos, para assegurar a sua permanência por um período
mínimo de tempo.
Estrutura básica não governamental: são privadas, ou seja, não
são ligadas institucionalmente a governos.
Gestão própria: realiza sua própria gestão, não sendo controladas
externamente.
.
Costa, E.M
Gestão própria: realiza sua própria gestão, não sendo controladas
externamente.
Sem fins lucrativos: a geração de lucros ou excedentes financeiros
deve ser reinvestida integralmente na organização. Estas entidades não
podem distribuir dividendos de lucros aos seus dirigentes.
Trabalho Voluntário: possui algum grau de mão-de-obra voluntária, ou
seja, não remunerada ou o uso voluntário de equipamentos, como
a computação Voluntária.
TERCEIRO SETOR
Costa, E.M
Dentro das organizações que fazem parte do Terceiro Setor, estão
as ONGS (Organizações Não Governamentais), entidades filantrópicas,
OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público),
Organizações sem fins lucrativos e outras formas de associações civis
sem fins lucrativos.
Costa, E.M
No âmbito jurídico, no Brasil, em estudo intitulado “As Fundações
Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil 2002” , realizado
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em parceria com a Associação
Brasileira de Organizações não Governamentais (ABONG) e o Grupo de
Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) foram identificadas mais de 500
mil instituições no Terceiro Setor.
Costa, E.M
COMPOSIÇÃO DO TERCEIRO SETOR
O Terceiro Setor não é público nem privado, mas sim uma
junção do setor estatal e do setor privado para uma
finalidade maior, suprir as falhas do Estado e do setor
privado no atendimento às necessidades da população,
numa relação conjunta.
Costa, E.M
CONTROVÉRSIA DO TERCEIRO SETOR
Existe uma discussão de quais seriam os contornos do
Terceiro Setor, pois suas organizações utilizam recursos do
Estado e do mercado. Além disso, o trabalho voluntário (no
qual uma pessoa doa o seu tempo e talento em prol de uma
causa solidária) implicaria um investimento econômico do
mesmo sem a necessidade de estar vinculado a
uma organização.
Costa, E.M
BALANÇO SOCIALO balanço social, ou relatório de sustentabilidade, é um meio
de dar transparência às atividades corporativas, de modo a
ampliar o diálogo da organização com a sociedade. É também
uma ferramenta de gestão da responsabilidade social, pela
qual a empresa entende de que forma sua gestão atende à sua
visão e a seus compromissos estabelecidos em relação ao
tema da RSE, e em direção à sustentabilidade.
Costa, E.M
A publicação de um balanço social oferece uma proposta
de diálogo com os diferentes públicos envolvidos no
negócio da empresa que o adota: público interno,
fornecedores, consumidores/clientes, comunidade,
meio ambiente, governo e sociedade. A proposta é de
que o relatório contenha informações sobre o perfil do
empreendimento, histórico da empresa, seus princípios e
valores, governança corporativa, diálogo com partes
interessadas e indicadores de desempenho econômico,
social e ambiental.
BALANÇO SOCIAL
Costa, E.M
Costa, E.M
Costa, E.M
Costa, E.M